Dezembro de 2004
Para quem não sabe, ou não se lembra, Stalin quer
dizer “Homem de Aço”, em russo. Este também é o outro nome pelo qual é
conhecido o Superman. O super-herói mais famoso dos quadrinhos, criado por Jerry
Siegel e Joe Shuster, em 1938. A partir dessa aparente coincidência, Mark
Millar escreveu e Dave Johnson desenhou “Superman, entre a foice o martelo”. A
revista foi lançada pela DC Comics no Brasil, em junho passado, em três edições.
Vou fazer algumas observações a que chamarei de parênteses. Os leitores que os acharem
desnecessários ou quiserem tirar suas próprias conclusões, podem seguir o texto
principal sem prejuízos para a compreensão da história.
Um parêntese, pra começar: por que um militante comunista
escolheria para si o apelido de Homem de Aço? Um revolucionário socialista
precisa ser firme na defesa de seus princípios. Mas firmeza não é incapacidade
de ser flexível. Um militante socialista que quer fazer a revolução tem que
ganhar milhões de pessoas para isso. E não se ganha milhões sem arrancá-los da
dominação ideológica da burguesia. Para isso, não adianta recitar
palavras-de-ordem ou trechos do manifesto comunista. Algo assim pode até
funcionar para alguns, muito poucos. O problema é que a grande maioria das
pessoas enxerga o mundo tal como a burguesia o apresenta. Se era assim quando
existiam apenas jornais de papel, no começo do século passado, imagine hoje,
com rádio, tevê, internete. E para fazer essa disputa é preciso tratar aqueles
que queremos ganhar para a revolução com respeito por sua capacidade de
compreensão. Não se trata de rebaixar nossa discussão para colocá-la ao alcance
dos pobres mortais. Trata-se de conhecer a realidade do povo para aprender com
ela. Convidar seus melhores filhos a aproveitarmos juntos as contradições que a
vida pobre e explorada nos apresenta para dela nos livrar. Mostrar-lhes que há
uma tradição de luta com homens e mulheres que já percorreram esse caminho e
avançaram passos importantes nele. Convencê-los a seguir conosco esses passos
em direção à destruição das condições que fazem a vida tão pobre e explorada. Nada
disso combina com a visão de um militante duro e inflexível. Na verdade, a
escolha que Stalin fez sobre seu apelido mostra muito do que se tornaria sua
idéia falsa e terrível de socialismo.
O Superman soviético é uma espécie de versão
invertida do Superman ianque. Na história criada por Siegel e Shuster, o super
ser caiu do espaço em uma espaçonave na zona rural dos Estados Unidos. Ainda
bebê, foi encontrado por um casal de humildes lavradores, que o criou como seu
filho. Na história de Millar, a espaçonave vai parar numa fazenda coletiva da
Ucrânia, em plena ditadura stalinista. Seus pais de criação são camponeses
dedicados ao que eles pensam ser a causa comunista.
O Superman adulto é o grande ídolo do povo
soviético. Na mesma lógica invertida de Millar, Lex Luthor continua sendo seu
maior rival, mas é também um ídolo nos Estados Unidos. Um vencedor nos negócios
e na ciência. Um exemplo disso é a cena em que aparece pela primeira vez.
Luthor está lendo “O Príncipe”, de Maquiavel, enquanto joga xadrez com cinco
adversários. Ao mesmo tempo, ouve música num gravador que projetou durante uma
passagem pelo banheiro, naquela manhã. Invertendo de novo, Lois Lane é sua
mulher.
Neste jogo de espelhos, Batman também é russo e teve
seus pais mortos pelos carrascos de Stalin. Torna-se um rebelde anarquista.
Vive fazendo atentados contra as autoridades soviéticas, com bombas e
assassinatos.
Se o Superman é força e decência, Lex Luthor é
inteligência e pragmatismo. Mas, ao contrário da história real, não é a América
de Luthor que sai vitoriosa. Depois de relutar muito, Superman aceita ficar no
lugar de Stalin. E quando o Homem de Aço completa 63 anos de idade, “o mundo
tinha quase 6 bilhões de comunistas”, segundo narração feita por ele mesmo. E
completa: “Moscou operava com a mesma precisão de relógio suíço evidente em
todas as outras vilas e cidades de nossa União Soviética Global”.
Outro parêntese: a oposição entre os modos de
vida soviético e ianque é apenas aparente. O sistema soviético seria pesado,
autoritário, mas digno. Pelo menos, ele garantia a todos, emprego, saúde,
educação. O modo de vida norte-americano, seria o contrário. Há liberdade e
democracia, mas cada cidadão tem que saber utilizar esses valores para se dar
bem. Pode haver pobreza, desemprego e injustiça, mas só para quem não souber
utilizar sua inteligência e capacidade de trabalho. De fato, os dois sistemas
operavam sob a mesma lógica. Ambos mantinham a separação entre o trabalhador e
seu instrumento de trabalho. Num, eram os patrões que controlavam os meios de
produção. No outro, era o Estado. Portanto, nos dois havia exploração. Havia
extração de mais-valia. O fato de que no sistema soviético, não havia a figura
jurídica da propriedade privada dos meios de produção não muda nada neste
aspecto. Apenas no aspecto político e social. A classe que explora os
trabalhadores está disfarçada de burocracia. Está travestida de Estado
Operário.
Por outro lado, num dado momento, Superman especula
sobre o papel de Lex Luthor. “Talvez,ele existisse para manter sob
controle...”. Exatamente o que aconteceu durante o período da Guerra Fria. As
duas superpotências aceitaram um jogo arriscado. Um cabo-de-guerra que,
felizmente, não se rompeu. Caso contrário, já não estaríamos aqui. A pergunta
é, pode um país que se afirmava socialista aceitar um jogo como este? Não.
Ameaçar a humanidade com bombas atômicas nada tem a ver com o princípio de
libertação e luta pela paz definitiva que está na base da causa socialista.
É ainda Superman que diz: “Não havia adulto sem
emprego. Todas as crianças gozavam de um hobby e a população inteira desfrutava
das oito horas completas de sono que seus corpos requeriam”.
No Superman original, outro de seus grandes inimigos
é Brainiac. Trata-se de um alienígena com enormes poderes mentais, que acabou
sendo aprisionado pelo Homem de Aço em um corpo robótico. Mas, na versão de
Millar, Brainiac ajuda Superman a administrar o mundo. As providências do
mecanismo aumentaram a expectativa de vida para 120 anos. Os suicídios estão em
queda porque Brainiac colocou hidrocloreto de fluoxetina no fornecimento de
água.
Terceiro parêntese: nada disso tem alguma coisa
a ver com socialismo ou comunismo. A começar pela necessidade de um super-ser para
dirigir a sociedade. Tal idéia está bem presente em todas as ditaduras. A idéia
do homem superior governando os comuns. Além disso, o ideal do comunismo não é
dar a cada pessoa um emprego. Trata-se de proporcionar a cada um a oportunidade
de agir e se relacionar criativamente com a natureza e com as pessoas, através
de um trabalho livre das imposições da sobrevivência. Algo levemente parecido
com o que conhecemos hoje por atividade artística. A solução de Brainiac para o
suicídio faz um feliz contraponto a essa imagem errada da utopia. Hidrocloreto
de fluoxetina é o princípio ativo de um medicamento que, nos anos 90, foi
considerado o Viagra da depressão. A idéia de que os conflitos existenciais serão
resolvidos quimicamente é feia demais para ser utópica.
Toda essa obra foi conseguida com um novo estilo de
governar. Sucessor de Stalin, Superman não quer manter seus métodos. Por
exemplo, diante da sugestão de matar o subversivo Batman, Superman se mostra
indignado. “A utopia não vai ser erguida sobre os ossos de meus oponentes. Essa
era a maneira de agir do camarada Stalin, não minha”.
O novo Homem de Aço toma a si a tarefa de consertar
o mundo, com o mínimo de violência possível. Quase um governo pelo convencimento.
Stalin também fazia uso do convencimento. Mas não hesitava em exterminar quem
se recusava a ser convencido.
Quarto parêntese: Ainda há os que acreditam
que Stalin mandou matar milhares para defender as conquistas da revolução. Se
isso for verdade, trata-se de um indivíduo, sem dúvida, de poderes
sobrenaturais. Afinal, entre os mortos, estão praticamente todos os seus companheiros
de revolução. Camaradas, no mínimo, acima da média. De todos os membros do
Comitê Central do Partido de 1923, somente Stalin e Molotov sobrevieram aos
anos 1930. Eis a lista dos mortos e suas causas: Lênin teve morte natural.
Kamenev, Zinoviev, Bukharin, Rykov e Trotsky foram mortos a mando de Stalin. Tomsky
se suicidiou, temendo ser preso. E não só isso, no outono de 1929 havia 60 mil
prisioneiros em campos de concentração. Em Meados de 1930, 600 mil. Em 1932,
cerca de 2 milhões. Todos traidores? Não. Era a máquina de poder dirigida por
Stalin em pleno funcionamento.
A única exceção nesta situação utópica é a América.
Uma zona de guerra que recusa a ajuda econômica soviética, com 350 milhões de
pessoas à beira da morte por desnutrição. Mas o país que teima em permanecer em
situação caótica é governada por Lex Luthor. E o velho inimigo de Superman não
desistiu de vencer sua guerra contra o Homem de Aço.
Como presidente dos Estados Unidos, Luthor cortou
relações diplomáticas do país com o resto do mundo. Criou um rígido mercado
interno, onde exercia controle absoluto sobre todas as cédulas de dólar.
Qualquer semelhança com os paises do bloco soviético na vida real não é mera
coincidência. A diferença é que tudo isso fazia parte de um plano.
Enquanto o Superman calculava que o colapso da
economia norte-americana viria a qualquer momento, Luthor preparava seu plano.
As providências que tomou na esfera econômica estavam tornando o país
rapidamente próspero. Além disso, havia desenvolvido armas poderosas para
enfrentar os poderes de Superman.
Quinto parêntese: um vilão como Luthor
governando os Estados Unidos é muito adequado. Afinal, o que é Bush? Sua
primeira eleição foi uma fraude clara. Na segunda eleição, funcionaram os
mecanismos de restrição do voto. A maioria dos negros e hispânicos teve grandes
dificuldades em votar. Dos que votaram, a grande maioria era branca e
conservadora. Além disso, não há pluripartidarismo, nem votação direta para
presidente. Na verdade, há um único partido com duas alas. A republicana e a
democrática. A legislação sufoca o crescimento de outros partidos. E ainda tem
o Colégio Eleitoral, que elege o presidente. Quando os eleitores americanos vão
votar é para eleger delegados para esse Colégio Eleitoral. Mas só o partido
único da burguesia elege delegados e define qual o melhor representante de seus
interesses. Uma democracia de cartas marcadas. A mais perfeita ditadura do
Capital.
O momento em que a economia ianque deveria desabar
não veio. Superman é, então, avisado por Brainiac sobre os planos de Lex. Diz
que os Estados Unidos são a única ameaça ao que construíram juntos. Quer que o
Homem de Aço ordene a destruição do país. Superman novamente se recusa a
resolver o problema pela força bruta.
Lex Luthor aparece de surpresa. Invadiu a fortaleza
do Homem de Aço. Diz que seu plano de ataque e destruição do poder soviético
está em andamento. Brainiac não tem dúvidas. Captura Lex e o prende no interior
de seu próprio corpo robótico.
Começam os ataques preparados por Luthor.
Finalmente, Superman se convence a atacar os Estados Unidos. As forças
norte-americanas começam a ser derrotadas. Uma legião de super monstros criados
por Lex é destruída sem dificuldades por Superman. Começa o contra-ataque
soviético.
As forças soviéticas avançam pelo território ianque.
Superman se aproxima da Casa Branca e encontra Lois Lane na sacada. Lois diz
que os Estados Unidos são o seu lar e não vai abandoná-lo. O Homem de Aço
explica que os Estados Unidos já não existem mais. As forças soviéticas
destruíram seus exércitos e Luthor está preso. Lois responde que ainda há uma
bala no arsenal dos americanos. Trata-se de uma carta deixada por Luthor para
que ele leia. Está no bolso do casaco dela. Lois Pede a Superman para ler o
documento com sua visão de raios-X. O Homem de Aço obedece. Seus olhos
lacrimejam. Ele cai de joelhos chorando e se lamentando: “Oh, meu Deus! O que
foi que eu fiz. Tudo o que eu queria era pôr um fim nas guerras e na fome...”
Lois fica surpresa. Abre a carta e lê: “Por que você não põe o mundo todo numa
garrafa, Superman?”.
A carta de Lex colocou Superman num conflito moral.
Diz a Brainiac que ele não passa de uma espécie alienígena violentando uma
espécie menos desenvolvida. Isso não seria moralmente justificável. Por isso,
resolve deixar tudo. Sair do planeta e da vida de seus habitantes. Brainiac diz
que negar aos seres humanos a utopia perfeita é que não seria moralmente
justificável. A máquina resolve se revoltar contra Superman. Vai continuar e
completar o trabalho. Ataca o Superman com raios verdes. Provavelmente,
kriptonita, único material capaz de destruir o Homem de Aço, na Terra.
Sexto parêntese: a discussão aqui é muito
feliz. Trata-se da idéia de que o socialismo, a justiça social, a construção de
um mundo melhor, podem ser impostos de cima para baixo. Impossível. A idéia de
justiça social é o oposto da afirmação de hierarquias. Estas são incompatíveis
com a compreensão de que os seres humanos são potencialmente iguais em suas
capacidades e radicalmente diferentes em suas possibilidades. Não se trata de
acabar com as hierarquias de um dia para o outro. Trata-se de lutar contra seu
fortalecimento em nome da liberdade. Esta é a mais perigosa forma de mantê-las
e reforçá-las. Luthor não representa a liberdade. Ao contrário, tem convicção
de que a injustiça é o estado natural da humanidade. Por isso, pega o Homem de
Aço no contrapé. Da mesma forma que o sistema soviético foi pego no contrapé.
As populações do bloco soviético suportaram a repressão e a opressão por muito
tempo, em nome de conquistas materiais básicas. Quando ficou claro que tanta
repressão não garantia nem mesmo isso, o capitalismo jogou suas iscas: seria melhor
ter liberdade com alguma chance de fugir da pobreza, do que a certeza da pobreza
sem liberdade alguma. Infelizmente, os povos do bloco soviético descobriram que
só passaram a ser dominados e explorados por outra forma de capitalismo.
Quando parecia ser o fim do super-herói, uma
surpresa. A captura de Lex Luthor pela máquina era parte dos planos do vilão.
Dentro das tripas artificiais de Brainiac, Luthor toma o controle da máquina.
Detém o ataque ao Homem de Aço. Mas a máquina tem um dispositivo de segurança.
Uma bomba poderosa é colocada em ação. Pode destruir todo o sistema solar.
Somente o Superman pode levar a explosivo para longe da Terra. E ele o faz. Mas
no caminho, deduz que esta é mais uma jogada de Luthor. A bomba foi acionada
por ele mesmo para dar a chance de que o Superman precisava para abandonar o
planeta em grande estilo. A explosão faz parecer que o Homem de Aço morrera
para salvar a Terra. Superman agradece e sai de cena.
Último parêntese: um leitor mais delirante
veria na estratégia de Luthor algo parecido com a idéia de que é possível
modificar o sistema por dentro. Deixar-se engolir por Brainiac seria como
eleger muitos parlamentares e governantes de esquerda. Eles iriam apresentar
leis ou fazer políticas para ir mudando o sistema aos poucos. Até que
chegássemos suavemente ao socialismo. Se o gibi tivesse terminado por aí,
estaria demonstrado que o tal “sistema” é um mecanismo que não aceita
sabotagens por dentro. Na verdade, mostraria que o verdadeiro sujeito da atual
sociedade é um mecanismo. É o capital. É por isso que Marx batizou sua maior
obra com o nome de “O Capital”. Não chamou de “Os capitalistas” ou “A
burguesia”. Trata-se de um mecanismo posto em andamento que escraviza todos os
seres humanos. Mesmo, os patrões, sempre às voltas com a necessidade de manter
altas taxas de lucro para não naufragarem. Claro que a deles, é uma doce
escravidão. O fato é que esta máquina não foi desativada após a revolução
russa. Ao contrário, ganhou novo impulso quando a nascente experiência
socialista se transformou em Estado socialista. Quando tudo o mais ficou
subordinado à preservação de um governo que se intitulou comunista. Neste
momento, o caminho passou a ser feito por dentro do “sistema”. Por dentro do mercado
capitalista mundial, aceitando as regras da competição capitalista, acelerando
a industrialização segundo os moldes capitalistas. Uma corrida louca para
frente que atropelou e matou milhões de russos e de outros habitantes do Leste
Europeu. O final da corrida foi conhecido em 1991. A União Soviética
desapareceu, mas o capitalismo continuou. Não é à toa que a grande maioria dos
funcionários da antiga máquina burocrática russa são hoje os empresários e
mafiosos que controlam a economia. O final que Millar dá a sua história parece
confirmar isso. É conservador, se o interpretarmos como impossibilidade de
mudanças. Pode ser melhor que isso, se o interpretarmos como a negação de que a
liberdade humana possa vir de cima para baixo. Voltará a se repetir, trocando
apenas de autoridades e exploradores.
Agora, é Lex Luthor que reina absoluto. O planeta
progride através de milhares de séculos. A linhagem Luthor segue governando e
fazendo seu povo feliz. O bisneto de Luthor é Jor-L. Um jovem talentoso, que
descobre o triste destino da Terra. O Sol está morrendo. A estrela está ficando
vermelha e se expandindo. Vai engolir a Terra e os outros planetas. Ninguém
acredita em Jor-L. Sabendo que a catástrofe não vai demorar, quer salvar seu
único filho, ainda bebê. Cria uma nave espacial para enviar a criança para
longe. Não no espaço, mas no tempo. Envia o pequeno Kal-L para o passado. Quer
que a criança volte para mudar os destinos do mundo. A nave, com o bebê, cai em
uma fazenda da Ucrânia em 1938. A história recomeça.
Livros consultados:
“State Capitalism in Russia”, de Toni Cliff.
“Russia, class and power – 1917 – 2000”, de Mike Haynes.
“El partido bolchevique”, de Pierre Broué.
Leia
também: Asterix ajuda a entender o capitalismo
4 comentários:
O Comunismo/Socialismo, como qualquer outra revolução, redundaram sempre em banhos de sangue, genocídos e sofrimentos atrozes. Foi uma Ideia imaginada com boas intenções, mas é contra a natureza das coisas. Basta atentarmos à História. Da Alemanha Nazi (Comunismo Alemão) à URSS, da Coreia do Norte à China, da Europa de Leste aos regimes comunistas africanos, de Cuba à Venezuela (e agora ao Brasil), o Comunismo é inexequível. Continuar a esperar que milagrosamente um dia funcione é mais que imprudência.
Olá Sergio Domingues, agradeço pelo seu ponto de vista. O conteúdo ficou muito bom, parabéns.
Abraços.
Obrigado, Andréia.
Abraço
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